Naquela noite, deitado na cama, surgiu a dúvida de que talvez eu não abrigasse em meu coração o que todos costumavam sentir em relação ao outro.
Acontece que gosto de fazer coisas sem restrições, deslocando e mudando em velocidades diferentes, propagando situações inusitadas que se modificam a cada prazer, a cada arrepio da pele.
Foi assim que, algum tempo depois de refletir tal significado, juntei as partes do corpo em colapso e me ofereci uma pausa pra pensar.
O outro é seu olhar, que define e nos forma, despertando outros sentidos, numa cidade que também está cansada.
Obrigada por me contemplar...
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