O corpo se refaz, em geral, quando não encontramos nenhuma
justificativa concreta para uma dor corporal, contribuindo para a formação e a
consolidação dos mecanismos inexplorados pela função condutora, reativando uma
reação de uma função do eu para defender-se contra esse transtorno.
Quando os pés já não sustentam mais o princípio do poder neutralizado, torna-se
ali, a fonte de sofrimentos posteriores.
A convergência de toda a energia recorrente, transfere a sensação de dor no
domínio de uma investigação da qual, grande parte do esforço físico torna-se
uma inquietação que anula o conjunto das causas de ordem psíquica.
Desenhei a melhor imagem de mim diante de um sofrimento do
qual somos muito ligados, observando o tempo todo a reação negativa da perda
que faz com que tenhamos uma representação exata da crise efetiva.
A brusca ruptura da capacidade de viver a dor e representar
conscientemente as separações traumáticas, consiste agora em dar significado à
uma energia externa capaz de despertar um novo ritmo das pulsões, propondo uma
nova etapa a ser ultrapassada. O
princípio do prazer em movimento defensivo.
Ao passo que o sofrimento se apresenta como resposta de uma
dor alimentada pelo psíquico, o receptáculo passivo da dor somática opera como
reagente, potencializando um novo recomeço.
Num impulso visceral fui capaz de reativar uma percepção
interna provocada pela percepção externa, despertando para a agradável
continuação dos meus prazeres.
O presente no qual me sujeito agora, requer de mim, a capacidade
e a sutileza em definir as últimas conseqüências de uma reestruturação sobre
novas bases, para permanecer sobre mim o idiota, de fato louco.
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