Acompanho
este trabalho desde, não sei bem. Faço dele um abrigo paciente, e
às vezes enalteço com tudo que sei, mas também o que não sei.
Gosto de considerá-lo como um diálogo filosófico. “Não pra
trás” seguindo à própria experiência de análise, cria-se um
monólogo sobre advertências e dúvidas da existência. Como neste
trecho: “Se eu contar como me senti diante do abismo, preso no
amanhecer da noite sem sono, mergulhado num vazio existencial,
provavelmente nossos laços seriam a corda sobre o abismo”. Quantos
entre-laços podem ser criados diante do fim? Em quantos vieses
podemos interpretá-lo?. São formas que capturam uma duvida futura e,
sabe-se que é interminável. Há quem trabalhe em livrarias, que
vende autores de encomenda e esquecem os livros. A literatura fica
para depois, também está indiferente a este zine. Quanto ao autor,
já tentei convencê-lo outra vez. Por que este é um fanzine dos
quais “não se troca”, não se esquece. Mas como o próprio
define, este é uma espécie de exercício: "a construção será
mínima para a máxima do construído. A traça destrói tudo."
Por:
Caio Souza Nascimento
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