atravessar a calçada deixa-me mais próximo do foco oposto, quando o mesmo reflete movimentos inversos.
...de quem são as pessoas na rua?
onde anda você que nunca observou seus semelhantes?
a cidade está cheia de gente, embora ninguém se importe com o entardecer.
quando éramos crianças, brincávamos na rua, hoje temos receio de quem nela habita.
assim é o movimento, um constante anseio, sempre prorrogado, uma realidade à ter em conta a pulsão do desejo arrebatado.