segunda-feira, 30 de maio de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Enfim, tudo parece old.

É revoltante pensar que não escolhemos nada.
O tempo se impõem sobre nós, sobre tudo, a nos surpreender com seus mistérios, resultados de uma porção de fatos inexplicáveis que dão condições há um absurdo relacionado a um sentido legítimo.
Porcaria de raciocínio, só me leva a aborrecer-se com atitudes alheias.
Não sou mais um adolescente, meu retrato já não é mais o mesmo.
A delicadeza do tempo deixa suas marcas, como se não sobrasse espaço pras lembranças.
Tudo muito devagar, tomando parte de um tempo que já se foi.
Resistir a tudo isso, é impor um certo limite ao tempo e seu processo de adquirir novas formas.
O retrato de Dorian, deixando para trás o jovem cheio de fascinação por um mundo primoroso, já esquecido pela deterioração do tempo.
Se posso fechar a janela pra espantar o frio, mantenho meu corpo quente e meu café não esfria.
Por tanto, fico escrevendo por mais tempo, pois minhas mãos se mantém aquecidas, mas o coração em desespero com tudo que acontece com minha mente.
Escrevo para aliviar a ansiedade.
"O tempo destrói tudo!"

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Curitibanos urbanos noturnos

Lata na mão, dentes rangendo, o prazer do mal, o gozo imediato da adrenalina sobre a necessidade incontrolável do vício.
Terrivelmente petrificados, cristalizados pelo consumo contínuo.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Descrição ou um certo sentimento onírico

Dois pares de tênis, um deles esteve comigo hoje.
Na cômoda um bilhete pendurado, uma arte-manha da minha paixão.
Corro os olhos, nada me prende a atenção.
Três garrafas e um copo vazio sobre a mesinha do café da manhã, tudo muito figurativo.
A música me desconcentra, ela parece tomar-me de assalto.
Ando relapso com minhas roupas, todas espalhadas, como se alguém não habitasse ali.
É 22:12hs; não faz tanto frio como ontem, o outono começou rigoroso.
Acabei de receber uma visita, mas hoje ele veio prum compromisso... como sempre, adoro quando aparece.
Mas já foi embora.
Sinto que a paixão me deixa distante, me consome.
Sou um homem romântico, puro prazer em me doar por um amor.
Isso nutre uma vontade que permeia alguns desejos.
Vontade de estar juntos!
Talvez não acabe meu raciocínio, pois ando completamente retido sob sua influência.
Passo os dias pensando como isso me detém, dominando minha atenção.
Puro compromisso com a dinâmica da paixão.
Estou sob seu domínio!