Escrevo porque assim quis. Escrevo sem pretensão de alterar a literatura.
Escrevo apenas a inverter todo conceito tradicional. Este conhecimento no qual se encontra suspenso sobre as bases do meu pensamento.Sem estética a dialética encontra o seu desenvolvimento, seu contra movimento de sentido.
Dói-me a cabeça os conceitos forjados, a imposição em demasia dos sentidos estabelecidos.
Neste panorama da obediência à escrita recorro à libertação dos sintomas a reduzir os significados que circulam a esmo, correspondendo a uma só idéia, substituindo o movimento dos signos que permeiam um segmento adotado como forma gráfica de sinais.
Escrevo a dar origem a um erro, um desvio qualquer de interpretações próprias de um conjunto da unidade de comunicação que formam um todo dotado de objetivos e propósitos.
As palavras a ter como meta realizável a justificativa na linha reta de um comentário objetivo, não me alcançam o coração.
Algo que é percebido pelos sentidos, pelos impulsos e/ou estímulos, desperta a vontade criadora sem influências e preenchem os espaços a contemplar o ponto fundamental da compreensão da causa sem rigor, procedendo a uma escrita mediante aquilo que rompe as normas que descreve os sintomas absurdos da insensatez à liberdade de representar.
Simplesmente, escrevo!