sábado, 29 de outubro de 2011

Curitiba é fria

Experimentar a sensação de impossibilidade diante a um acontecimento, requer energia o suficiente para não se ausentar do cotidiano.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O senhor nunca adivinharia...

 - Agora é sua vez!
 - Você trouxe, taí com você?
 - Sim! só pesso pra que não me apresse.
 - Está bem, agora vá!
 - mas veja bem... seja o mais sútil possível, caso encontre problemas.
 - Sim. Lamento pela última vez.
 - Como disse?
 - Deixa pra lá... é impossível assimilar detalhes nessas horas.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Me correspondendo pela quinta vez com Apolo

Desta vez falarei no presente, Apolo. Assim, farei com que meus antigos sentimentos esclareçam a ti, como fui reforçado a procurar uma vida longe das perseguições familiares.
Tenho vivido em um território difícil de se alcançar respostas concretas de uma vida na qual, constatemente buscamos que seja efetuado como algo.
Sutilmente somos degolados por fases que nos obrigam a criar meios que de fato são buscas constantes de preservações que dominam o campo que atuamos.
Seria mais fácil dizer isso tudo pessoalmente, mais raras foram as vezes que nos encontramos, que busquei através destas cartas, uma proximidade que não sei realmente se ainda acontecerá, a não ser em nossos óbitos.
Por vezes sinto ter respostas concretas para situações relevantes, mais aí, o presente momento de esclarecimento me força a refutá-lo.
É engraçado como nesses momentos sutis, acelero o processo de recordar as frequentes reuniões habituais de uma família calcada na estupidez da sua crença.
Tenho motivos de sobra para justificar meu eterno desgosto junto à eles.
Já que não posso mudar o rumo da minha história, a que se concretizou até aqui, tento fazer dela, onde me encontro com mais sabedoria, um retrato daquilo que corresponde mais verdadeiramente a minha realidade.
Sei que nosso pensamento tem uma pequena semelhança, apesar das idades que se distanciam com o passar dos anos, pois nada disso se modificaria se nossos espíritos não nos embalassem em uma montanha-russa de dúvidas concernentes a relações que se manifistam através dos fatos.
Houve um tempo em que me especializei a acreditar que era o momento de não mais existir. Contornei a situação e deixei essa idéia de lado, e hoje não me faz falta não estar aqui.
Pensando bem, fiz a coisa certa, pois foi você que elegi pra declarar minha escolha.
O que tudo isso tem a ver com você?
Me diga você! Se um dia isso tudo fizer algum sentido em relação à nossa orientação.
Isso é o melhor de mim hoje, pois nossas vidas são enriquecidas com algumas experiências. 



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Esqueci de dizer.

Na publicação anterior, deixei de mencionar que o livro "Alfred Hitchcock apresenta: histórias proibidas para nervosos" é uma seleção de contos, 13 (treze) no total, em que o tenebroso Hitchcock apresenta novos escritores especialistas em literatura policial.

*Sessaõ "eu indico".

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Eu sei!

Ando em dívida com meu blog.
Desde que saí de férias, mantive uma distância da escrita digital, talvez por dificuldade de assimilar determinadas considerações através de sites (redes sociais pra ser mais específico), que me causam certa náusea, ou pela procura do descanso, acredito eu.,
Vale lembrar que esses intervalos, são relativos a distância e atividades que me prendem à outras observações.
Nesse fluxo, do qual se manifesta uma vez por ano, tento não me prender a fatores tecnológicos.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Sem as asas de Ícaro, mas com pernas de borracha

Quando necessitamos de uma aproximação para denotar esforços conjuntos, onde nossa força vital, malograda pela negatividade do tempo em vigor, se encarrega de nos arremessar ao topo, onde mentes castradas e carregadas de anseios e passividade, não são capazes de romper com a distância que se pode atingir.
Quando se colhe maus frutos de uma safra que vislumbra um ideal, morremos juntos com a idéia.
Mas encontrar semeadores que não cessam pela busca de novas colheitas, é descobrir que nossa energia vital (força), sim, aquela mesma que cito lá atrás, não nos abandona quando necessitamos de novos alimentos para uma vida sem percalços, onde poderemos adquirir e consumir mais informações para não cair diante de imagens como um acéfalo maldito.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Tudo se resume a isso

A porta entre-aberta, posso ver a torneira que, antes mesmo de ir embora daqui, ficava decorada pela falta dos ladrilhos.
Não notei nenhuma mudança desde que fui embora, a não ser a não mais frequente aparição dos... amigos?
Enfim, o calor é desumano, falta-me concentração pra descrever tanta coisa que já vi anteriormente.
Só que hoje, enxergo-as de outra maneira, quase que poeticamente.
Talvez não desejaria mais fazer parte disso, mais o pouco que me resta de lembrança agora, das virtudes escondidas, vejo a dedicação encoberta entre os desejos esquecidos.
Viver fora disso tudo é completamente entusiasmante!