quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
sábado, 22 de fevereiro de 2014
O pensamento pode ser infinito...
Eu aceito que isto seja algo concreto, desde que eu consiga evitar a agonia que isto me causa.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Curitiba, manhã de uma terça chuvosa
7:15 no relógio alheio, o ônibus chega vazio, assim como minha alma, perdida no significado sem sentido da vontade de potência.
Embarco numa solidão onde meus pensamentos recebem as primeiras impressões do dia.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
sábado, 15 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Carta anônima
Por deus, acho que nunca escrevi uma carta, não sei como começar, sem contar a vergonha que estou sentindo desde agora... (sim, minha letra é terrível, nem parece que fui alfabetizada).
Sabe, eu vim para esta viagem com a ideia fixa de não voltar. Vim precisando me sentir viva, quente... precisava sentir que minha existência e felicidade dependiam apenas de mim.
Indo para Machu Pichu, desde Cusco, é uma viagem de 6 horas em um ônibus. Passa por um lugar chamado Ollantain-tombo (não tenho certeza se é assim que se escreve...).
Me recusei a tirar fotos, é um crime tentar representar o que não há no caminho. Só sei dizer que alí, durante umas 4 horas, senti o que tanto buscava.
Eu transcendi de uma forma que tive contato muito íntimo e intenso com aquela natureza. Chorei o caminho inteiro, e pela primeira vez em 23 anos, chorei de alegria.
Minhas lágrimas corriam quentes e em abundância.
Não fui eu quem escolheu fazer essa ligação, não fui eu quem escolheu esse momento, foi a natureza, e depois de sentir isso, volto a ver minha vida como uma dádiva.
O que mais me passou pela cabeça é a forma como via a minha vida, e tudo me prendia a aquele momento.
Posso dizer que também era uma pessoa muito pensante sobre minha existência. Mas o que precisamos é nos sentir vivos, precisamos pensar menos e nos deixar existir.
É a melhor escala do ser, do existir, do sentir. Nada importa além do presente.
Dejate ser, chico!
Eu tinha muito mais coisas a escrever, mas não sai, eu apenas sinto.
Te gosto, rapaz. Não há um gostar que não seja intenso, bonito e puro para mim.
Cuide-se. Até logo.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Um espírito confuso
O que eu quero é não perder essa experimentação que temos diante da reflexão do individualismo temporário.
Mas não quero só experimentar coisas sobre as quais não tenho muito controle. Deixo de lado momentaneamente a questão de saber se, em minha opinião, estes ataques são justos ou não, merecidos ou não, e me limito a fixar os termos em debate.
Confesso não perceber a densidade do sujeito em definição, acentuando o próprio pensamento nos limites estabelecidos pela afluência de várias coisas para um mesmo ponto.
Apesar da aparente maturidade, autonomia e subjetividade, o paradigma individualista reflete sobre mim como uma carga explosiva acerca do sujeito como aspiração do indivíduo.
Ou seja, a relação de transpor sua real intimidade, resulta também, na falta de comunicação temporária capaz de elevar o indivíduo sob um mesmo paradigma supostamente esgotado.
Seria ingênuo pretender resolver integralmente questões tão complexas, mas que, ainda assim, é capaz de criar seus efeitos ao longo desse ideal de autonomia expresso sobre a ideia do sujeito em sua relação com a problemática do individualismo.
Atualmente sinto-me imerso numa triste lembrança ao revelar os fatos que consistem em máximas estabelecidas em todos os tempos e com a prática constante de como é preciso remontar tais fatos em decorrência da dúvida pela razão exposta.
Não sei se onde me encontro hoje seja um exílio; só sei que a solidão deste quarto me devora e estou limitado a viver sobre o domínio de um afastamento forçado ou voluntário.
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