quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Regime anti-totalitário.

Descartes afirmava que os macacos poderiam falar, se quisessem, mas resolveram guardar silêncio para não serem obrigados a trabalhar.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

domingo, 19 de dezembro de 2010

Mais um pensamento preso sobre minhas palavras

Quando você acha que eu vou ter que escrever; agora ou no futuro?
... só deixarei de escrever neste momento se me faltar dúvidas sobre o tempo que ainda virá.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Inventando uma história

Eu diria que quase aconteceu comigo, se não fosse verdade.
Um pouco antes de chegar no trabalho, logo pela manhã, uma senhora com pouco mais de um metro e meio, cabelos grisalhos, óculos fundo de garrafa, portando uma sacola dessas de feira, passava por mim quando me dei conta que era minha falecida mãe.
Não sei se ela me viu, mas também não fiz questão de ir atrás dela.
Enfim... há tempos não compartilhamos mais a extensão contínua e indefinida na qual as coisas existem e se movem.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Minha especialidade

Ser surpreendido pela chuva; ou molestado pelo infortúnio da nossa história.
Hoje a consternação não é passageira.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

fast-food

"Saber só um pouco é perigoso;
Beba muito, ou não toque na fonte das Piérides: ali, goles rasos intoxicam o cérebro;
Ma sorver largamente nos devolve a sobriedade."

domingo, 5 de dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Agregando conhecimento

Alguns dos tópicos deste blog andam carentes de matérias, como por exemplo: Leituras, que está destinado à resenha de livros.
Mas à partir de hoje, acredito eu, isso não será mais um problema!
Depois de muita insistência e à base de muita conversa, consegui com que um grande amigo e companheiro de trabalho, conhecedor nato deste território chamado "literatura", sem referenciais acadêmicos, o que pra mim implica em maior validade nas análises, participe ativamente e se possível, mantenha este tema e movimente-o com maior frequência possível.

" A metamorfose - Franz Kafka : uma leitura"

Ao iniciarmos a leitura de qualquer livro já estamos imbuídos de uma pré-concepção do que está por vir. Senão for uma pequena suposição de nossa imaginação quando o temos diante dos olhos, podem ser comentários alhures, principalmente se for um título tradicional, aí sim as leituras se multiplicam, mesmo sem o ler, já temos, começo, meio e fim em nosso imaginário.

Existe um clássico que ao ser mencionado já tem toda a sua trama elucidada, mesmo por um leigo em conhecimento sobre autor e obra, e até mesmo certos leitores cultos o desdenham. Até existe uma definição clássica a ele: "Ah! Sobre o homem que se transformou em uma barata!". Embora esta característica não tenha sido deixado precisamente clara. Mesmo que o fosse, esta obra não se detém simplesmente neste significado e sim na sua metáfora que está contida por toda a obra.

Obras visionárias multiplicam as centenas conforme a capacidade humana vai se multiplicando no acesso geral com a interação entre as culturas. Esta, no entanto tem uma singularidade peculiar, pois consegue em poucas páginas por toda a angústia do homem atual.

À época de sua elaboração, a psicanálise e outras preocupações da interação do homem e seu meio ainda estavam no início. O quê Franz Kafka percebeu e pôs nestas magistrais páginas uma situação vivida em seu tempo, mas que hoje traduzem mais esta aflição tão contemporânea.

Escrita a quase exatos cem anos, reflete a busca que quase todos os habitantes deste mundo (lógico que os bem nascidos sempre existiram e sempre continuarão existindo em número crescente). Esta busca incessante para atender anseios pessoais e familiares, as vezes dá em um beco psicológico sem saída, ou em colapso geral que hoje tem mil denominações.

Neste relato ele demonstra que para sermos rotulados de bem sucedidos temos de traduzir nosso existir em um ser que produz muito, principalmente, auferir ganhos em proporções que atendam a nós e a dos outros, que de certa forma ficam dependentes de nosso sucesso. Se vacilarmos em qualquer instante e mesmo se indagar: "porquê eu?", lá no recôndito de nossa mente e perante a sociedade estaremos condenados a ser metamorfoseados em zero para uns, barata (inseto indizível) outros ou nós mesmo, enfim um inútil.


ATT.:

ELEOTERIO DE OLIVEIRA BURREGO

eleoterioburrego@hotmail.com

terça-feira, 30 de novembro de 2010

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Catarse

Acho que preciso de mais silêncio.
Assim me concentro melhor diante de cicatrizes, vasculhando o desconhecido.
Curiouser and curiouser.*
Fiquei em silêncio e sozinho o resto do dia.
Isso tudo pode parecer estranho, mas não passa de uma confusão de minha memória.
Este quarto as vezes parece não ter porta.
Agora que tenho uma certa idade, vejo que tudo não passou de um sonho... ou não.
Vejamos... algumas fantasias são como enlouquecer.
Impressão escarlate dos lábios nas bitucas de cigarro.
Sorria!
Chama isso de sorriso?
Farei o que for mais conveniente.
Enquanto isso, algo se modificava em mim, sempre como resultado de má postura.
Um visual de fadiga crônica.
Algum tempo depois, um novo diagnóstico.
Sentia-me seguro por extensão dos meus sonhos. Uma espécie de proteção.
Respiro fundo... agora só me resta acordar.
Acredito que tenho o direito de me visitar.
Não devo ficar preso aqui.
... algo que seja razoável.
Tem uma coisa que quero!
Quero falar novamente, produzir e emitir meus xingamentos.
AHN!
O meu silêncio não era mais uma escolha.
O fato de você não ter mais voz o definirá a partir daquele momento, como as impressões digitais, a cor dos olhos e o seu nome.*

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

So simple to say nothing

This thing of writing every day become addictive.
Cut cut away here.
What one might think listening to writing?
Dialogue ultra fast.
I'm hoping it arrives.
That annoying thing to force yourself to write something.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Cardápio do dia

biricera: coisa pequena, de pouco valor.
catrevage: montão de quaisquer objeto.
épulas: festas ou banquetes sagrados públicos por ocasião de funeral ou cerimônia triunfal, na Roma antiga.
fósmea: idéia confusa e disparada; coisa que é impossível dar definição; incompreensível.

* bom apetite!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

9:43 AM

Primeiro surto psicótico.
Tenho a impressão de minha sombra carregar meu corpo, mas ainda me agarro sobre ela.
Pelo menos estaremos caminhando juntos.
Em se tratando de realidade em uma sequência real e limitada, as análises definem e convergem num conjunto de relações reflexivas.
Corpos ordenados representam números reais que integram uma vida menos vazia.
Deleted file...
Deleted file...
Deleted file...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Revisitando os Beats esquecidos

Kenneth Rexroth
Michael McClure
Philip Whalen
Gary Snyder
William Everson - grande tipógrafo
Robinson Jeffers
Robert Duncan
Charles Olson
Gregory Corso
Leroi Jones, ou se preferir Amiri Baraka
Robert Creeley

* A forma nunca é mais que a extensão do conteúdo*

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Curitiba, quarta-feira 10 de um mês entre calor e dor.

Dez guarda-chuvas socorrem os desavisados.
O cachorro vem gingando tentando desviar das goteiras das calhas... por pouco não me molho também.
Com paciência, em meio aos transeuntes, me amontoei nos cantos aonde ainda havia telhado.
A meio metro daonde queria chegar, vi um senhor puxar um cigarro de seu bolso e de modo desajeitado tentar acendê-lo.
Encorajado pelo gesto sem graça do velho, atravessei o cruzamento assim que o semáforo refletiu seu grande olho verde.
Pronto... cheguei!
Mais um dia, mais um bom-dia.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O macaco pelado

Muito sabe-se deste ser, ou até então, não compreendemos suas necessidades diante do então chamado universo.
Para que um cérebro tão desenvolvido se não coordenamos pensamentos que estabelecem domínios dentro de uma hierarquia social?
Como exemplo: a complexidade se tornou a maior expressão de nosso comportamento.
Visto assim, me entrego agora a nunca saber de onde virá meu próximo questionamento. Podendo me encontrar aqui, ou anteriormente agora.
Já chega de observações fundamentadas em teorias.
I'm sick of having to repeat things.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Eu queria ter te tranquilizado mais!

Passei por uma semana muito foda!
Descontrole total, insegurança sentimental, mal-estar de não saber controlar a desconfiança de meu imaginário.
Não fui hipócrita em nenhum momento acobertando tal sentimento.
Sofri magoado, entre a espera de libertar-me desta incompreensão da qual se apoderou de mim.
Sem saber muitas vezes o que fazer, chorei.
De certa forma coloquei pra fora este sentimento em forma de lágrimas.
Se fiz bem? Não sei, hoje me sinto melhor!
Um pouco triste por não saber controlar isso tudo.
O suficiente para saber que isso sugou minha capacidade de entendimento diante daquilo que acredito por vezes, sermos racionais para superar determinadas situações.
Isso acabou fugindo de meu controle.
Eu não esperava por isso... simplesmente veio e me dominou.
Hoje sigo em frente, bem mais consciente e um pouco menos preocupado.

sábado, 30 de outubro de 2010

É a promoção!

Enfim saiu a parte musical do projeto.
Quem quiser conferir: xeroxandcopy
Vale lembrar que as músicas devem ser ouvidas com a luz apagada.

sábado, 23 de outubro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O domínio sobre um afastamento forçado ou voluntário.

Uma mosca debilitada, talvez sem ar.
Contemplando apenas o sufocante momento sem vida.
Para realizar o desejo definitivo da sua existência.
Sem poder ao menos impulsionar a força que a impele para cima.
Sobre a forma onde não se pode variar seus movimentos. De tal maneira a se aprisionar sobre determinados posicionamentos.
Uma espécie de obsessão pela aproximação do fim.
Um curso sobre o qual define a maneira que melhor representa sua fuga, apesar de afirmar a diferença entre o estar aqui e o já não estar mais.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Mais azul, impossível

Tira-se a pré-posição e aplica-se o artigo definido.
Pronto!
Exemplo definido por uma sensação resultante da influência que um ser, um acontecimento ou uma situação exerce sobre alguém.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Situação Política

Com pouco mais de 30 milhões de glóbulos vermelhos, que em movimento transportam oxigênio para o meu corpo, resultando em contrações nervosas enviadas através das células, posso observar, perceber e analisar, que neste meio prosélito, se concentra uma porção de magarefes.
Não há soberania optativa diante daquilo que envolve o que é preciso conforme à equidade de nossa escolha e que tenha uma inteira ou completa significação para um todo.
São situações iguais à estas que tiram a legitimidade desta ciência, onde o conjunto de objetivos é favorecer e respeitar os povos.
Eleja-se como representante das suas necessidades e se auto-represente diante da sua faculdade de se decidir ou agir segundo sua própria determinação.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Tente não se culpar.

Quando o interesse é despertado para outros assuntos, principalmente aqueles que oferecem contrastes, e tem por si, acima de tudo, razões suficientes para contestar hábitos que influenciam diretamente a valores morais e estéticos, somos declarados uma ameaça ou a separação absurda da sociedade.
E, por mais que você tente explicar ou esclarecer que tais práticas podem lhe proporcionar uma vida que põe por terra uma sucessão de tolices, você ainda está sujeito a todo tipo de preconceito.
A prática vegetariana é sinônimo muitas vezes de um pensamento radical e extremista, contendo dentro disso, uma gama de declarações absurdas das quais estou convencido de que muitos indivíduos desconhecem a representatividade deste sistema alimentar que oferece tudo que é essencial em nossas vidas.
Por muitas vezes tenho a sensação de que estou sendo provocativo com tal prática, pela autêntica restrição alimentar à qual me propus. Embora a sociedade em si não mereça explicações.
Como poderia me culpar pela prática de um sistema no qual afirma Albert Einstein (vegetariano por princípio e praticante fervoroso) “que por seus efeitos físicos, o sistema de vida vegetariano influirá de tal maneira sobre o temperamento do homem, que em muito melhorará o destino da humanidade”.
Boa parte da humanidade, originariamente, se alimentou mais de vegetais do que propriamente de outros produtos à base de origem animal.
Fugir da alimentação natural e se entregar a um regime artificial pode ter conseqüências lamentáveis para o nosso organismo e principalmente a desintegração da natureza.
Ainda com entusiasmo e dedicação, mantenho meus interesses, sejam eles particulares ou não, no que pode ser praticado por todos, isso sem interferir na formação consciente de cada indivíduo.
A experiência na prática me mostrou que se pode viver muito bem sem substâncias de origem animal, sem inconvenientes morais ou científicos.
Para aqueles que desconhecem outros modelos de alimentação, com bases explorativas, o vegetarianismo é a orientação de alguns indivíduos que não oscilam de opinião constantemente.
Pois é a prática que estimula a reflexão.

* Texto também publicado na Revista “menine queer_comics # 01

domingo, 10 de outubro de 2010

Fernando, uma grande Pessoa

"A literatura de um povo é, na sua vera substância, o que esse povo pensou de si mesmo, e do universo, da sociedade, e do indivíduo, através de si-próprio. Por isso a história de uma literatura é, na realidade bem entendida, a história da significação que tiveram as diferentes interpretações que esse povo deu a si-mesmo."

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Zines

Como ainda não consegui escaniar os zines (panfletos) para divulgação através do blog, peço a quem tiver interesse em adquirí-los, que entrem em contato pelo e-mail (xerox_copia@yahoo.com.br), caso queiram receber as edições em suas casas, sem qualquer custo de postagem.
Como os zines nasceram de uma ambição de publicar textos com segmentos específicos de caráter relevante a liberdadde de expressão, não costumo cobrar para que estes cheguem até o leitor interessado a novas idéias e linguagens.
Com uma perspectiva libertária e comprometido com causas de expansão da informação, tornam-se livres o direito de reprodução dos mesmos através da livre cópia, ou "xerox". (Quem citar as fontes ganha stickers na faixa)
Aliás, uma nova edição do "A Traça" está para sair, com ilustrações de Diego Max, um amigo que busca junto a mim, uma nova trajetória para a participação e conhecimento do mundo complexo dos padrões do comportamento transmitidos coletivamente, com ousadia em dar nova forma a tudo que é arte sem se deixar levar por nenhum tipo de autocensura.
Destilamos cinismo e autoironia.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fábrica do nada

Produzindo o ato ou o efeito do conhecimento, fadado à variações de intensidade, conforme a capacidade de anexação e assimilação de uma aplicação voluntária.
Nestes métodos, em que consigo reunir uma diversidade de pensamentos, onde um choca-se com o outro, surge o abandono pelo pensamento ébrio.
Peço desculpas se não quero dizer nada.
Chegou a hora de acabar com essa ditadura do conjunto de regras na direção oblíqua de uma interlocução com fundamentos que não levam a nada.
Prefiro calar-me.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eis aqui o admirável mundo novo.

Pessoas 2 conectadas 9 diariamente 9 em 8 numerosas 2 ferramentas 3 virtuais 7, expondo 9 os limites de uma intimidade já controlada por todos em uma rede de relacionamento9.
end of the search ... deleted file.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Café Espacial

Ocorreu em Curitiba no último sábado, e eu me concedi o direito comum de estar presente pela segunda vez, na divulgação da HQ música arte "Café Espacial", sendo a primeira na cidade de Marília/SP.
Em um clima descontraído num café bar da cidade, pude dialogar com os editores (hoje amigos) da revista.
Observei pessoas comprometidas com um esforço urgente, se assim posso dizer, em preservar as produções independentes deste país saturado pelo mainstream.
É sempre bom, pelo menos pra mim, encontrar indivíduos colaborando ativamente com o fluxo do discurso livre.
Fica aqui, o link (http://www.cafeespacial.com/) para quem quiser conferir um pouco mais desta equipe (coletivo) de quadrinhistas comprometidos com o desenvolvimento livre da arte.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sectarismo

Oligarquia: Governo de poucas pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família. Preponderância duma facção ou dum grupo na direção de desenvolver uma idéia fixa.
Difere isto do anarquismo?

interferência na frequência

Tira-se o maestro da orquestra e perde-se a harmonia.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O eterno conflito

Eu com meu pensamento... sobre sentimentos contraditórios, que somados a uma capacidade intelectual, rejeitam tudo que é partido, frequentemente inventados como forma de dominação do intelecto.

Pára-choque de caminhão

"Antigamente eu vivia sonhando... hoje já nem durmo".

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sobre uma análise de estilística

O primeiro critério a ser usado quando nos deparamos com textos menos elaborados, é o da desconfiança e moderação que ameaça o conteúdo do mesmo.
Isso limita nossa análise de interpretar as coisas simples de um cotidiano saturado pelas complexidades sustentadas por regras que ditam apenas conceitos elevados à um grau de superioridade que visa implantar uma regra de conteúdo para tudo que se descreve.
Enfia a ideologia no cú!

Antes de dormir, o telefone diminui a distância.

xerox - alô... tudo certo?
copy - não! sinto dores pelo corpo todo... um certo desconforto, mal-estar de um início de resfriado.
xerox - é preciso repousar pra que melhore.
copy - sim! fiquei deitada o dia todo.
xerox - ahnn... melhor assim; talvez precise de um medicamento!
copy - já tomei!
copy - mas... e você, tudo bem?
xerox - ainda sobre os efeitos das lembranças.
copy - é... sei bei como se sente.
copy - tente descansar.
xerox - sim; vou fazer isso!
xerox - boa-noite!
copy - boa-noite; amanhã te ligo!
xerox - ok!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Pelo telefone, a conversa se estende.

xerox - oi, tudo bem?
copy - tudo... um pouco baixo astral. Sinto meu rosto um pouco inchado... dormi e acordei chorando.
xerox - eu também!
copy - parece que ontêm foi a primeira vez que você foi embora.
xerox - cada dia fica mais intenso!
copy - pois é... tenho a mesma sensação.
copy - mas fique calmo, essa semana passará depressa e logo, logo estarei aí contigo.
xerox - mal posso esperar!
copy - fique bem... qualquer coisa me ligue!
xerox - você também!
copy - tchau... beijo...
xerox - outro.

Começa aqui os diálogos de xerox and copy - Preciso ir...

xerox -  não quero voltar, não!
copy -  ahnn... não fique assim... já, já estarei lá.
xerox -  eu sei!
copy -  então... pra mim também está sendo difícil!
xerox -  eu sei... por isso choramos.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pre-fixo

Plugado, left, right, o som que deu origem aos meus conhecimentos, o ritmo ora cadenciado ora descontrolado, que conectado ao conjunto anatômico situado nas partes laterais de minha cabeça, libera adrenalina.
Entenda, essa não é uma fórmula interplanetária.
Desconectado da urbe mantenho o volume alto na caminhada até o ponto de ônibus.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A simbologia da pluralidade

Existem alguns fatores de estrutura física que me prende à determinadas funções diárias.
E isso representa boa parte da dinâmica aplicada para fins que irão caracterizar ou realçar algumas de minhas expressões.
E vivendo em Curitiba, percebo que a cidade reflete na forma orgânica das interpretações transmitidas por períodos que se tornam linguagem de expressão técnica e precisa, que irão se desenvolver no inconsciente estrutural de minha escrita.

domingo, 1 de agosto de 2010

Copy

Passando do impresso para o digital.

Após alguns anos publicando meus descobrimentos literários em formato aparentemente físico, hoje busco formas de comunicações com possibilidades de potencializar e reprensentar por outros meios tudo aquilo que com palavras representa minhas imposturas diante das posições, modo de pensar e agir da metodologia aplicada.
Embora já tenha publicado alguns textos ,que aqui estarão, em formato de zines (fanzine: publicação alternativa, manifestos culturais), serão mantidos os escritos originais.
As imagens porém, poderão ser modificadas tendo ou não relações diretas ou indiretas com o texto.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Programação contínua da linguagem escrita

Escrevo curvado, inclinado, propenso, desafetado, flutuando mas com capacidade de penetração ótica, facilitado pela visão e monitorado pelo comportamento dos sistemas de energia pessoal.
Tudo ao alcance do combustível situado a distribuição dos prazeres. Afinal de contas, operações internas são o mistério da natureza humana. Supercondutores caracterizados por duas fileiras de cílios, dirigidas por globos oculares, plugados em sistemas elétricos que nos remetem a seguimentos de um discurso ou de uma simples escrita.
Este é o vácuo das interações moleculares, reconhecendo como organismo vivo toda relação de igualdade válida para todos os valores das variáveis envolvidas.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A verdade sobre tudo isso é mentira.

Demonstrativos, funções, confusões contornadas por uma simples dissimulação, empregando oposições, constituindo associações absurdas, que não correspondem às essencialidades originais.
Apenas metáforas desejando encontrar a verdade sobre a mentira.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Olhos que espiam

Eu não tinha muito o que escrever por esses dias. Mas a presença do sol nessa terça-feira entre nuvens carregadas e céu aberto, fez com que eu resolvesse ir caminhando e observando a bela paisagem natural que se esconde entre os edifícios em Curitiba.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dormindo no ponto

Este relato basicamente não expressa meu dia, e sim um simples fato do qual suscitou em mim uma análise associativa.
Lá estava eu, me dirigindo sentido ao tubo para pegar o ônibus que me leva ao trabalho.
No caminho uma série de coisas acontece, como por exemplo, começar a chover justamente quando me esqueço do guarda-chuvas. Ainda sofro com os imprevistos metereológicos de Curitiba.
Assim que o semáforo fechou e obtive a preferência , pude avançar pelas calçadas irregulares da cidade.
Logo a frente, em um dos pontos de ônibus dos vários que há pela cidade, pude notar uma garota à espera do seu ônibus, sentido sei lá pra onde...
Só não pude notar realmente se já havia despertado do sono.
Indagado pela pergunta e forçando um pouco mais a vista, pude perceber que a garota dormia no ponto, literalmente!
Só não sei se perdeu o ônibus... pois passei apressado e fitei apenas o ponto de partida do qual me levou a descrever o fato.
Acho que passei do ponto...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

terça-feira, 13 de julho de 2010

Curitiba, terça feira, 13 de Julho... passo despretensioso ao dia mundial do rock

Eram sete, todos de preto atravessando a faixa de pedestre, apenas um se apoderando de uma pequena mala, dessas executivas, enquanto o velho bigodudo espreitava ao lado do tubo esperando o melhor momento para cruzar a rua. E eu observava isso tudo dentro do tubo oposto!
Eu desconfio que ando observando demais.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A metáfora da especulação

Longe-longe, beeemmmm longe daqui...
Num outro tempo...num outro lugar
Do outro lado de lá...
Não existe nada!

Uma flor entre ruínas

If I could describe the element that I saw walking to stride in front of me today, you would know my understanding aphasia groups specified on the dictators of new rules.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Keep on moving

Fazer parte de um espaço onde pessoas se entrecruzam dentro de uma política social constante, me faz observar a maneira com que empregam suas ideologias através de figuras de caráter importante determinado por um conjunto de seguidores.
A todo momento somos vigiados por figuras estampadas que surgem sobre formas emblemáticas radiando ideais subversivos.
Cabelos e penteados que regem conceitos mal identificados por aqueles que se expõem como representantes de uma compreensão revolucionária.
Hoje, já não sei mais o que move impulsos e paixões sobre posições de interesses para soluções de certos problemas sociais.
Só sei que os "dreads" já não compreendem mais sua figura paterna.

sábado, 26 de junho de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Estou aqui!

Logo que vim para Curitiba, tudo me parecia misterioso e desconhecido.
Certo dia, em uma rua movimentada do centro velho, na esquina de uma praça muito conhecida, falava ao celular quando de surpresa fui abordado por dois rapazes que se mostravam insistentes em me assaltar.
Dialogar foi a primeira das intenções, correr a segunda e pedir socorro daí por diante.
Escolhida a primeira opção, eles não concordaram muito. Me agarraram e com certa brutalidade e força me atiraram ao chão.
Cambaleando e com os batimentos acelerados consegui escapar e apressadamente atravessei a rua na frente dos carros.
Já do outro lado da calçada pude perceber que desistiram de me seguir e sumiram na multidão.
Com algumas escoriações e sangrando um pouco parei e sorri, pois nada me levaram.
Assim dava-se por encerrado o espetáculo violento do cotidiano.
Me limpei e fui trabalhar. Pois as horas continuavam a correr com obediência.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Pôr-se em fuga do analfabetismo funcional

Criatividade na atividade é necessário para cooptar e abordar novos registros para uma identificação dentro dos novos percursos das funções diárias.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Mão no bolso que o frio aqui é osso.

É no frio que se tem o maior quadro patológico com sintomologia dolorosa em músculos e articulações.
Mas é no frio apático de um corpo que funciona segundo o ritmo circadiano, que se constrói consequente períodos de luz e escuridão.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O violento sentimento

Não quero fazer deste blog um relato completo do que sucede entre o amanhecer e o anoitecer.
Por ser um grande apreciador da escrita romântica, apenas descreverei aqui, algumas impressões através de palavras.
Ou nada mais será dito?

O escritor cessou de viver

Será que se Fernando Pessoa estivesse vivo hoje (18/06/2010) escrevria O dia da morte de José Saramago?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sem pragmatismo

Quero que minhas palavras circulem para aliviar minh'alma.

Pausa para os comportamentos explicativos.

Expressar-me sobre antigas funções, é claro, sobre as quais o tempo tem influência determinante e de certa forma tenha regido significativa mudança em meus comportamentos, linguagem e características próprias de minhas ações, poderia explicar exatamente as mudanças decorrente aos antigos costumes.
Algumas observações causariam maior impacto sobre sentimentos de afeições. Mais do que isso, dissertaria sobre essas deficiências, apontando a causa maior em não desenvolver mais algumas atividades das quais me ligavam a coletivos representativos.
Tornei-me dissidente por encarar os fatos que hoje considero parte de minha vida única e os priorizo como verdadeiros estímulos para um conjunto de propriedades das quais me interesso mais.
Sinto-me livre para consentir fatos e circunstâncias que atribuem importância significativa em minhas ações. É para elas que hoje vivo.
Não me afastei de determinados comportamentos e funções, apenas os modifiquei.
A afetuosidade com aquilo que se vive pode transformar e modificar pensamentos que há muito atravancava decisões individuais.
Minha liberdade é compartilhada com aqueles que por ventura (felicidade) favorecem minha satisfação.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Culinária

A culinária deste blog trata-se de ingredientes relativos à conhecimentos dos quais são retirados de leituras e impregados aqui sem qualquer espectativas de mudanças de comportamentos por parte de quem o posta.
As características aqui empregadas tem o caráter de mencionar e não introduzir algo que se assemelhe a divisões sociais de maneira que represente algo a ser comparado com formalidades que levaria a induzir e persoadir ações individuais.

SEM IMPEDIMENTOS, RELATO!

Escrevo porque assim quis. Escrevo sem pretensão de alterar a literatura.
Escrevo apenas a inverter todo conceito tradicional. Este conhecimento no qual se encontra suspenso sobre as bases do meu pensamento.Sem estética a dialética encontra o seu desenvolvimento, seu contra movimento de sentido.
Dói-me a cabeça os conceitos forjados, a imposição em demasia dos sentidos estabelecidos.
Neste panorama da obediência à escrita recorro à libertação dos sintomas a reduzir os significados que circulam a esmo, correspondendo a uma só idéia, substituindo o movimento dos signos que permeiam um segmento adotado como forma gráfica de sinais.
Escrevo a dar origem a um erro, um desvio qualquer de interpretações próprias de um conjunto da unidade de comunicação que formam um todo dotado de objetivos e propósitos.
As palavras a ter como meta realizável a justificativa na linha reta de um comentário objetivo, não me alcançam o coração.
Algo que é percebido pelos sentidos, pelos impulsos e/ou estímulos, desperta a vontade criadora sem influências e preenchem os espaços a contemplar o ponto fundamental da compreensão da causa sem rigor, procedendo a uma escrita mediante aquilo que rompe as normas que descreve os sintomas absurdos da insensatez à liberdade de representar.

Simplesmente, escrevo!

domingo, 23 de maio de 2010