sábado, 30 de abril de 2011

Você

O cérebro, o bulbo automático, válvulas, outras cavidades com passagens sobre sistemas internos com linguagem programada.
Tudo planejado.
A máquina maravilhosa projetada a avançar por circuitos e reflexos de um sistema inconsciente.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Mudam-se os tempos

Calado sobre uma desorganização, da qual surgiu a dinâmica do reter palavras.
Mudo estou sobre olhares dispersos.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O cego que não era

Abre-se a porta do coletivo, o casal entra... ela descontraída, ele de óculo escuro e dissimulado, faz-crer não enxergar.
Derrepente, uma indagação por parte dela.
Ele, rapidamente se vira e passa a olhar desconfiado.
Nessa hora, nota-se que sua cara-de-pau é superada pela dúvida de ter à sua companhia alguém que remeta uma disputa de olhares.
O ônibus para, desço pra não ter de voltar um ponto.
Posso até dizer que tudo isso foi muito espirituoso, apesar de tudo, temos qulidades adequadas em fabular nossa existência.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Obstrução do conhecimento.

Cegueira secular, sobretudo, diante à distinções das questões igualmente produzidas pela capacidade de representação.
Assim, movido pela interlocução, talvez seja possível contornar o significado da natureza humana, ou reconhecê-la pela amplitude de sua transformação.
"O homem é um animal vicioso".

quarta-feira, 20 de abril de 2011

sábado, 16 de abril de 2011

Pressupor

Eu lhe disse... conjeturas à dar-se a entender antecipadamente as rusgas pelas quais a sucessão de dias nos força a observar.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Nota

Por esses dias tenho andado dividido entre escrever pro blog e finalizar uma nova edição do zine "A TRAÇA", impossibilitando assim, de escrever diariamente e mantê-lo atualizado.
Enfim, não posso dizer quanto tempo isso levará.
Mas quem tiver interesse em receber o material em formato físico envie e-mail para: xerox_copia@yahoo.com.br
Me entrego assim, onde começa o abandono dos valores existenciais e começo presenciar o absurdo.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Estou de volta, entre embarques e desembarques.

Funciona assim...
Você acorda, toma banho, se veste, toma café, escova os dentes, improvisa uma melodia, sai correndo porque está atrasado.
Chega no tubo e todos te olham, você não faz sentido pra vida deles.
O ônibus chega, embarco torcendo para que não haja empatia por parte de ninguém.
Em outros tempos até gostaria de conversar no coletivo.
Na captura de uma nova cena, retoma-se a mesma jornada.
Fim da linha, todos os passageiros devem desembarcar.