terça-feira, 23 de novembro de 2010

Catarse

Acho que preciso de mais silêncio.
Assim me concentro melhor diante de cicatrizes, vasculhando o desconhecido.
Curiouser and curiouser.*
Fiquei em silêncio e sozinho o resto do dia.
Isso tudo pode parecer estranho, mas não passa de uma confusão de minha memória.
Este quarto as vezes parece não ter porta.
Agora que tenho uma certa idade, vejo que tudo não passou de um sonho... ou não.
Vejamos... algumas fantasias são como enlouquecer.
Impressão escarlate dos lábios nas bitucas de cigarro.
Sorria!
Chama isso de sorriso?
Farei o que for mais conveniente.
Enquanto isso, algo se modificava em mim, sempre como resultado de má postura.
Um visual de fadiga crônica.
Algum tempo depois, um novo diagnóstico.
Sentia-me seguro por extensão dos meus sonhos. Uma espécie de proteção.
Respiro fundo... agora só me resta acordar.
Acredito que tenho o direito de me visitar.
Não devo ficar preso aqui.
... algo que seja razoável.
Tem uma coisa que quero!
Quero falar novamente, produzir e emitir meus xingamentos.
AHN!
O meu silêncio não era mais uma escolha.
O fato de você não ter mais voz o definirá a partir daquele momento, como as impressões digitais, a cor dos olhos e o seu nome.*

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