quarta-feira, 22 de junho de 2011

Uma história da guerra - John Keegan

Por: Eleotério de Oliveira Burrego

Vivemos tempos estranhos, muito estranho de muita paz, paz demais.
A barbárie parece só existir para alguns insanos que massacram a mãe, o pai e as vezes, sufocam ou mesmo dão um ou mais tiro em  filhos ou até vizinhos. Tem até moda de entrar em escola e massacrar inocentes, explodir trens, metrôs, ônibus.
Não esqueçamos que teve um mais elaborado, que conseguiu reunir um monte de amigos, sequestraram uns aviões e jogaram-se sincronizadamente em alvos escolhidos detalhadamente na maior potência do mundo, e mandaram para as trevas um monte de indivíduos que não tiveram os seus porquês respondidos, estão lá junto com aquele pó de tudo aquilo que era um baluarte personificado da primeira potência mundial.
Depois tem algo mais incrível ainda! Tem de serem pegos os culpados. E bota mais indivíduos atrás de tal fulano, causador de tal coisa. Quantos não forma mortos e ainda são, quantos ainda sofrem as consequências de tudo isto.
Se formos para a leitura da história e tomarmos ciência de relatos documentados da carnificina praticado por nações, povos, aldeias, grupos é de se ficar estarrecido.
Quando senhores viris, heróis de seus povos empunharam uma lâmina enorme em suas mãos e retalharam ao meio cachorros, galinhas, plantas, qualquer coisa que significasse
vida, pois os objetos primeiros já tinham passado pelos fios de suas espadas, homens mulheres e crianças, a ordem era não deixar pedra sobre pedra.
Quando juntamos as historinhas e vemos que somos descendentes de um bando de porcos e bandidos que usavam o lugar para tirar riquezas do chão com sangue e suor de outros povos para o bel prazer de seus governantes, é de se ficar pasmo.
Este livro abre nossa mente para uma pesquisa que está presente na nossa frente com acontecimentos do dia a dia e com o passado documentado também. Traça um perfil desde o alvorecer de nossa existência, que trazemos este instinto imanente em nosso ser: destruir o outro que não segue nossos preceitos. Será isto mesmo nossa sina!? Pela história vemos que é por aí que caminhamos.
Nos diferentes povos em diferentes épocas é minunciosa a exposição de como se usou a eliminação sanguinolenta de outro para se edificarmos o que somos hoje.
Juntamente com a evolução da sociedade, conseguimos a base de muito sangue, conseguimos a evolução tecnológica que nos satisfaz hoje nos mais diversos setores.
Este livro é um índice excelente para irmos ler a história de outra forma, pois este perfil sanguinolento da raça humana fica bem exposto, desde os primórdios do agrupamento dos homens. Demonstra que estamos mais do que nunca com as garras afiadas para o próximo embate, vide em revistas o quanto aprimoramos os mecanismo de matança. Está na pauta dos governantes se equiparem com o que há de melhor, o que causa mais estrago, o que mata com mais eficiência e não esqueçamos o artefato adorado por todos e que é o mais letal, é o cala boca de todos, que foi usado só uma vez, mas seus efeitos existem no imaginário de todos, poucos o tem e muitos o querem: a bomba atômica.
Este é o ponto em que estamos, temos uma forma de inclusive se eliminarmos. No entanto as escaramuças ficam restritas a certos locais ou só se ficam na expectativa. Fica patente neste livro que o homem sempre subjulgou o mais fraco com a morte para garantir seu status de mais forte.
Ou estamos todos do mesmo lado ou tem um monte por aí prontos a medir forças, pois todos tem em seus quintais, seus tanques, seus aviões, suas bombas, seus exércitos e principalmente sua história mal contada e suja de sangue, muito sangue. Querendo limpar ou sujar-se mais ainda.


ATT.:ELEOTERIO DE OLIVEIRA BURREGOeleoterioburrego@hotmail.com

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