Talvez o único limite fosse a minha imaginação, caso a
extensão física se apropriasse e modificasse o ambiente de maneira continua,
conduzindo o primeiro verso de uma projeção sem limites.
Nas noites de embriagues a síntese e a metáfora cumprem suas
funções, conduzindo-me para o diálogo, libertando-me das funções diárias que
somam uma partícula do essencial em mim.
A última noite de um suicida não cabe em nossa dimensão,
pois a perspectiva se encaixa em outro retrato, em outra extensão.
A energia não se transfere em símbolos e sim numa
convergência onde a razão já não mais se aplica como fato, neutralizando o
desejo de fuga.
Sem essa transferência de sentidos, a projeção da fuga logo
se transforma em impulsos que exteriorizam momentos repentinos de alucinações.
Deixo a quem
interessar a sugestão de investigar-se com o resultado insuportável de um
presente propriamente falho, sem causa da divagação deste meu imenso sofrer.
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