sexta-feira, 2 de agosto de 2013

De volta à vida

O corpo se refaz, em geral, quando não encontramos nenhuma justificativa concreta para uma dor corporal, contribuindo para a formação e a consolidação dos mecanismos inexplorados pela função condutora, reativando uma reação de uma função do eu para defender-se contra esse transtorno.
Quando os pés já não sustentam mais o princípio do poder neutralizado, torna-se ali, a fonte de sofrimentos posteriores.
A convergência de toda a energia recorrente, transfere a sensação de dor no domínio de uma investigação da qual, grande parte do esforço físico torna-se uma inquietação que anula o conjunto das causas de ordem psíquica.

Desenhei a melhor imagem de mim diante de um sofrimento do qual somos muito ligados, observando o tempo todo a reação negativa da perda que faz com que tenhamos uma representação exata da crise efetiva.
A brusca ruptura da capacidade de viver a dor e representar conscientemente as separações traumáticas, consiste agora em dar significado à uma energia externa capaz de despertar um novo ritmo das pulsões, propondo uma nova etapa a ser  ultrapassada. O princípio do prazer em movimento defensivo.
Ao passo que o sofrimento se apresenta como resposta de uma dor alimentada pelo psíquico, o receptáculo passivo da dor somática opera como reagente, potencializando um novo recomeço.
Num impulso visceral fui capaz de reativar uma percepção interna provocada pela percepção externa, despertando para a agradável continuação dos meus prazeres.

O presente no qual me sujeito agora, requer de mim, a capacidade e a sutileza em definir as últimas conseqüências de uma reestruturação sobre novas bases, para permanecer sobre mim o idiota, de fato louco.

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