segunda-feira, 17 de março de 2014

Doze cartas à Apolo... pode parecer inevitável


Eu ando com vontade de lhe dizer uma coisa, Apolo. Uma coisa que talvez encerre aqui nosso diálogo, pois o esclarecimento total e detalhado de tais fatos, marcados de decepções e conflito interno, começam a gritar para que a ordem dos fatos devolva a ordem dos pensamentos.
Vivo no segredo da experiência onde perceber tais presenças fazem de mim um refugiado.
Longe de ser uma perseguição ou um fato odiado, mas tornei-me parte da ordem das coisas.
O desdobramento subsequente deste delírio, se é que posso chamar assim, contribuiu para uma terrível inércia subjetiva, resultando na negação do sujeito, ou seja, o reconhecimento chocante de que a concepção do mundo que predomina no pensamento é distorcida, perde-se, por conseguinte, a vida que tal reconhecimento acarreta.
Baseando-me nesse refúgio psicanalítico, retiro-me por tempo indeterminado a lhe escrever.
Que os conceitos dessa escrita lhe esclareça tal atitude.

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