domingo, 16 de março de 2014

Resenha do fanzine A Traça 014-1 - edição bilíngue



Acompanho este trabalho desde, não sei bem. Faço dele um abrigo paciente, e às vezes enalteço com tudo que sei, mas também o que não sei. Gosto de considerá-lo como um diálogo filosófico. “Não pra trás” seguindo à própria experiência de análise, cria-se um monólogo sobre advertências e dúvidas da existência. Como neste trecho: “Se eu contar como me senti diante do abismo, preso no amanhecer da noite sem sono, mergulhado num vazio existencial, provavelmente nossos laços seriam a corda sobre o abismo”. Quantos entre-laços podem ser criados diante do fim? Em quantos vieses podemos interpretá-lo?. São formas que capturam uma duvida futura e, sabe-se que é interminável. Há quem trabalhe em livrarias, que vende autores de encomenda e esquecem os livros. A literatura fica para depois, também está indiferente a este zine. Quanto ao autor, já tentei convencê-lo outra vez. Por que este é um fanzine dos quais “não se troca”, não se esquece. Mas como o próprio define, este é uma espécie de exercício: "a construção será mínima para a máxima do construído. A traça destrói tudo."

Por: Caio Souza Nascimento

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